sábado, 21 de outubro de 2017

Pequenas mudanças na alimentação

(Final - Acompanhe desde o primeiro post)



13. Eu não quero comer o mesmo que você


Você já deve ter escolhido algo diferente do que o seu parceiro pediu, só para ser diferente, certo?

Isso é muito comum. Na verdade, é até uma questão de ser diferente, de querer manter sua individualidade. Porém muitas das vezes o prazer de comer aquilo que seu parceiro está comendo seria maior.

Na próxima vez, peça o que você está com vontade e não um prato diferente para "mostrar" que você é diferente e tem personalidade. Peça o que você está com vontade de comer. Não se engane.

Comer o que se quer, mesmo que isso "pareça" que você não é "diferente" do outro, dá mais retorno ao seu humor, mais prazer em apreciar o alimento.

14. Pequenas mudanças


Se você quer perder peso, esqueça todas as estranhas dietas e mude vagarosamente seus hábitos. É melhor fazer pequenas mudanças alimentares, a loucuras que, assim que perder uns gramas, vai retornar a hábitos ruins com força total, recuperar o peso perdido e ficar frustrado mais uma vez.

Quer dicas de mudança de hábitos?

Vamos lembrar alguns itens passados aqui: Use pratos menores, beba mais água mesmo em refeições e lanches. Não coma de mau humor. Não coma diretamente em embalagens. Reduza suas porções. Coma com prazer, com calma e com atenção. Mude um hábito de cada vez.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Não coma mais que o necessário!

(Parte 5* - Leia desde o primeiro post)



10. Se o alimento é saudável, posso comer mais!

Uma grande bobagem é pensar assim.

Se um alimento é rotulado como saudável ou que foi prescrito para tal dieta como sendo com menor teor de gordura, por exemplo, tendemos a comer mais deste alimento. Cuidado com esta ilusão.

11. O humor e a alimentação


Você percebe que quando estamos mau humorados comemos alimentos ruins?

Quando estamos neste estado de humor, procuramos comidas açucaradas, cheias de gorduras ruins, alimentos fáceis (industrializados) de encontrar em qualquer lugar... queremos uma recompensa ao nosso mau humor e nos entupimos de comidas (gostosas = viciantes).

O mau humor também faz as pessoas trocarem uma refeição por um lanche rápido, não é mesmo? Assim neste sentido de recompensa, comemos menos vegetais ou alimentos que seriam melhores para nós.

O contrário - estar de bom humor - não tem o efeito oposto, infelizmente. Quando estamos de bom humor, também comemos mais de tudo, em vez de comer alimentos específicos. Não é interessante?

Porém...


12. Alimentos saudáveis ​​mudam nosso estado de humor para melhor

Pessoas que comem mais frutas e legumes ficam mais satisfeitas com a vida e mais felizes. Alguns estudos afirmam que comer estes tipos de alimentos ajudam a você a ter um melhor humor no seu dia seguinte, o que pode ajudar as pessoas com baixa autoestima ou depressão.

( *Este artigo, "alimentação e mente", está dividido em 6 partes, postados periodicamente. Acompanhe )

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Mude seus hábitos

(Parte 4* - Acompanhe desde o primeiro post)




8. A alimentação e os hábitos


Como prever qual será seu café da manhã? Se eu te perguntar qual a dieta que você gosta mais de seguir, será uma direção, mas se eu perguntar o que comeu no café da manhã de ontem, provavelmente será o que você vai comer no seu café da manhã de hoje e de amanhã.

Seus hábitos ditam o que vai comer daqui para frente. Normalmente os hábitos superam nossas intenções de mudar ou mesmo, as intenções de acertar a melhor dieta para cada pessoa.

Mudar hábitos é bem complicado, pois estamos sempre no automático, com respostas rápidas e rotinas que nos condicionam.

9. Comer sem presença, sem atenção


Comer, muitas das vezes está ligado a rotina, a hábitos, e geralmente estamos distraídos nessas horas.Seja pela tv, smartphones, ou qualquer coisa que faça nossa mente vagar em pensamentos. O que nos faz engolir os alimentos, sem apreciação ou tempo de resposta por parte do estômago/cérebro.

Infelizmente comemos mais do que precisamos e com menos atenção e prazer aos sabores. No automático mesmo!

Um dos processos mais usados (e você já deve ter ouvido isto muitas vezes) para que a pessoa perca peso ou até mesmo como reeducação alimentar, é comer com atenção. Menores garfadas, mais espaçadas e mastigando mais os alimentos.

( *Este artigo, "alimentação e mente", está dividido em 5 partes, postados periodicamente. Acompanhe )


terça-feira, 17 de outubro de 2017

Comer certo na hora certa!

(Parte 3*)



5. Com o avançar da idade, os sabores desaparecem

Com o envelhecimento, nosso paladar diminui, o sentir o gosto do sal, por exemplo, é afetado. Assim como todos os outros gostos: doce, amargo, etc.

Com isso, ao passar dos anos, pessoas com mais idade (principalmente os homens) vão precisando de cada vez mais condimentos, o que pode até ser perigoso. O motivo é que se perdem as papilas gustativas, assim como nosso olfato, afinal, saboreamos muito o alimento pelo sentir dos cheiros, e com uma menor capacidade, o gosto também se perde com a idade.

6. Alimentos e suas horas marcadas como certas


Já imaginou comer couve no café da manhã, provavelmente não, certo?

Tendemos a classificar alimentos dentro de seus horários, o que pode ser um pouco limitante.

Uma sopa pela manhã, que tal? Seria muito bom. Cheia de líquido, seria um bom horário para inserir em uma alimentação matinal.



7. Amigos gordinhos, ficamos gordinhos?


Você acha que por termos amigos gordinhos, podemos ficar também gordinhos? Alguns estudos americanos dizem que 57% é a chance de engordarmos se tivermos amigos obesos.

Na verdade, isso é para dizer que somos sim, influenciados pelos hábitos de nossos amigos, como também pelo ambiente que frequentamos. A sociedade em geral influencia nossas escolhas: as campanhas governamentais, os amigos, o ambiente, nosso ritmo e tempo; tudo faz-nos comer menos ou mais, melhor ou pior.

Pense bem: homens comem grandes refeições e mulheres comem lindas saladas. Conhece isto?


( *Este artigo, "alimentação e mente", está dividido em 5 partes, postados periodicamente. Acompanhe )

Mito das gorduras ruins

(Parte 2 - Acompanhe desde o início)



2. Você sabe quando está satisfeito?

Normalmente, lidamos com a quantidade do que comemos com o fator saciedade, mas existem outros fatores. Ou seja, não é somente levar em consideração se o prato está completo que vai dar a sensação de que é o suficiente para estar "cheio". Além disso, estamos acostumados a medir porções, ou contar colheradas, para ter a ideia que é a quantidade que bastará para nos saciar a fome.

Resumindo. Nosso estômago fornecem mensagens sobre o quanto comemos. Mas confiamos na nossa visão, que mede o tamanho da porção. Um exemplo, se estamos com muita fome, comemos uma porção maior!

É aconselhável sentir o aviso de quanto está bom. Teste-se comer porções menores, mesmo com muita fome, e dê tempo para que o aviso chegue ao cérebro. Aproveite que deve dar este tempo ao corpo e insira o prazer ao ato de comer.


3. A Gordura é ruim?

Muitas pessoas acreditam que a gordura dos alimentos é uma coisa a se rejeitar. As campanhas de saúde antigas propagaram esta visão e trazemos esta "verdade" nos pratos de hoje.

Porém, nem todas as gorduras são ruins. Algumas são muito boas e podemos dizer até necessárias a uma alimentação equilibrada. Está incutido em nossas mentes que como a gordura é ruim, devemos optar por lanches com baixo teor de gordura, o que pode trazer escondido mais calorias, açúcares, sódio, etc.

Ligamos a palavra gordura com gordo, e alguns alimentos são riscados de nossas dietas e outros alimentos são acrescentados, pois possuem baixo teor de gordura.




4. Almoçar acompanhado não é apenas almoçar

Junto a este ato antigo, vem grandes ganhos psicológicos. 

Almoçar com amigos, familiares ou até mesmo com colegas de trabalho é um ato que deve ser apreciado, pois traz com o "evento", laços psicológicos únicos. Comer com outras pessoas, ou até mesmo tomar um café, não é apenas se alimentar.


( *Este artigo, "alimentação e mente", está dividido em 5 partes, postados periodicamente. Acompanhe )

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Alimentação e mente: surpresas sobre a psicologia da alimentação

Parte I*


Dar atenção ao que comemos é muito importante e significativo. 


Afinal, quando comemos, mudamos nosso humor, criamos laços de relacionamento quando comemos junto a amigos e familiares, sem contar que a escolha do que comer também reflete bastante sobre quem somos ou o quanto gostamos de nos cuidar.

Além deste lado positivo, a alimentação também traz um lado, digamos, um pouco obscuro. Pois existem várias questões atreladas nossa alimentação: se estamos comendo alimentos limpos, a quantidade que estamos ingerindo (se está dentro de nossa dieta)... Enfim, comer não é apenas prazer.

Também está relacionado a uma luta mental interna.

E dentro destes pensamentos, existe uma gama de informações sobre uma certa "psicologia da alimentação". Aqui seguem 14 itens* a observar:



1. A América e sua relação com a alimentação

Os americanos (EUA) têm um costume um pouco diferente - se não podemos dizer conturbado - com os alimentos, se comparados com os franceses e japoneses, por exemplo. Eles têm uma relação com a comida mais ligada a ser saudável (ou não) do que ao prazer de comer.

Já os Franceses, dão mais ênfase ao prazer de comer, ao fator "alimentação saudável". O que também, comparado aos americanos, têm menos chances deles serem obesos.

Assim, americanos têm mais "paranoia" com dietas mirabolantes, vivem insatisfeitos com o que comem pois vivem preocupados, e são mais propensos a serem obesos que os franceses.

Os brasileiros também começam - se já não estão inseridos - a absorver esta cultura alimentar, incorporando em suas informações, hábitos de dietas e esquecendo do "comer com prazer" ou "comer sem culpa".

( *Este artigo, "alimentação e mente", será dividido em 5 partes, postados periodicamente. Acompanhe )